quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tudo que tem valor tem preço


   O jornal não pode trazer o que vimos na TV, acessamos na internet ou ouvimos no rádio. O papel dos jornais é oferecer o que a internet e a rede social não podem: a seleção de notícias, o jornalismo de alta qualidade narrativa e literária, a apuração completa. É para isso que o público está disposto pagar. O jornal impresso precisa se valer da sua credibilidade, investir em análise e integração com a sociedade.
   Por isso, A Hora investe em treinamento e qualificação dos profissionais da redação para formar grandes jornalistas. Aposta em profissionais com conhecimento cultural, intelectual e humanístico. Gente que leia muito, seja criativa e motivada. Jornalistas que fujam do previsível e surpreendam os leitores.
   O nosso papel é ouvir as pessoas, conhecer suas queixas, identificar suas carências e cobrar soluções dos governantes. O jornalismo de registro, pobre e simplificador repercute a região, mas oculta a verdadeira dimensão da realidade. Precisamos fugir do espetáculo e fazer a opção pela informação. Só assim, com equilíbrio e neutralidade, conseguiremos separar a notícia do declaratório.
   Na internet não será diferente. Enquanto os grande veículos do Brasil procuram alter­nativas e fórmulas de aliar impresso ao digital, A Hora se qualifica no jornal impresso e se prepara para fazer jornalismo de qualidade também na internet.

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