quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fraude de títulos eleitorais


   Desde que foram publicados os números de eleitores nos municípios, faltam explicações convincentes sobre: como é possível uma cidade com dois mil habitantes ter 2,6 mil eleitores?      As alegações são de que a diferença é motivada pelas pessoas que saíram dos municípios e mantêm algum tipo de vínculo (imóvel, emprego, ligação familiar, etc). Mesmo assim, é muita diferença. Esta semana, surge nova justificativa. Os “aproveitadores de plantão” estariam se valendo dos cartões do Sistema Único de Saúde (SUS) para comprovar ligação com o município e assim vincular o título eleitoral. A suposta falcatrua expõe a fragilidade e o descontrole no SUS, que distribui cartão sem checagem – só Doutor Ricardo e Vespasiano Correa têm menos cadastros do que eleitores. No mesmo diapasão, mostra a ineficiente fiscalização e conduta para a confecção de novos títulos. A frouxa inspeção policial nas eleições passadas encorajou os “interesseiros” a ludibriar a Justiça e atrair eleitores de outras cidades. Promotores eleitorais e autoridades afins garantem mais rigidez e incisão nas fiscalizações deste ano. Coincidência ou não, o prefeito de Canudos do Vale, Cleo Lemes (PP) foi cassado ontem, há um mês da eleição. Ele concorria a reeleição contra Luis Reginatto (PMDB). Lemes ode recorrer da decisão no TSE em instância estadual e nacional.

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