A rigidez do Ministério Público e da Justiça Eleitoral não intimida muitos servidores, sobretudo cargos comissionados e assessores parlamentares. É comum encontrar profissionais das prefeituras e câmaras fazendo campanha eleitoral em horário em que deveriam estar cumprindo suas funções pelas quais recebem o dinheiro público.
Além de imoral é ilegal e pode levar o candidato a cassação, a exemplo do que houve em Canudos do Vale, com o prefeito Cléo Lemes (PP). Detalhe: quando a imprensa flagra essas irregularidades e estampa nas páginas de jornal, nas telas de TV e nos microfones de rádio é acusada de perseguidora e tendenciosa.
É melhor abrir o olho e separar o “joio do trigo” do que ser flagrado distribuindo “santinhos”, fazendo serviço eleitoral e, pasmem, até dar entrevista sobre a campanha em horário de expediente na repartição pública. O amadorismo e a descarada sem-vergonhice podem custar a eleição.
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