A superficialidade das propostas de governo da maioria dos candidatos a prefeito da região é liquidante. Carecemos de planos que atendam às múltiplas mazelas da sociedade, que não se resumem aos atendimentos básicos na educação, saúde, assistência social, etc. Aliás, essas são obrigações de qualquer administração pública: aplicar o dinheiro na qualidade de vida das pessoas. Nem sempre é assim, infelizmente.
Os debates promovidos por veículos de comunicação de todo o Vale e esporadicamente algum comício menos festivo expõem, mesmo com a enrolação costumeira, propostas otimistas. Direciono esse comentário para promessas – que SE implementadas – são capazes de mudar a realidade em todas as cidades. Os eleitores as observam atentos e ansiosos.
Nos embates com os concorrentes ao cargo máximo de cada município, promovidos pelo jornal A Hora, o eleitor encontra, em meio a discursos evasivos e laudatórios, ideias concretas. Atenho-me, por exemplo, a pavimentações no interior de algumas cidades e ao compromisso que boa parte assume em investir em saneamento básico. Nesta última área, é visível a inexistência de um plano concluído, o que reafirma os poucos investimentos direcionados neste setor nos últimos anos.
Mesmo assim – e graças às exigências do governo federal – boa parte se compromete em construir estações de tratamento de esgoto, criar políticas mais enérgicas para liberação de novos loteamentos e edificações e conscientizar sobre a limpeza dos mananciais hídricos. Pelo discurso, acordaram da sonolência e inércia. De janeiro em diante veremos sua solidez.
A exposição de ideias concretas e o debate objetivo sobre propostas de governo e não de interesses individuais e/ou partidários foram o intuito do A Hora ao convocar os candidatos. Constroem-se documentos individuais de cada município, capazes de nortear jornalistas, administradores e sobretudo, os eleitores. Afinal, é passada hora de termos uma sociedade mais politizada.
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