Esta edição se destaca por duas matérias. Na página 7, o presidente do Diretório Central de Estudantes da Univates (DCE) e assessor parlamentar do deputadoLuis Fernando Schmidt (PT) até o mês passado, Carlos Augusto Portela, reconhece ter fraudado documento para receber bolsa de estudos, proveniente de parceria entre Executivo de Lajeado e Univates. Na página 9, matéria retrata a investigação da Polícia Federal de Santa Cruz do Sul sobre suposta utilização do cartão SUS para confeccionar títulos eleitorais em Canudos do Vale. O município é um dos seis em que o número de votantes é maior que a população.
No primeiro caso, se trata de uma conduta imoral e criminosa. Portela omitiu sua renda mensal como assessor da assembleia – R$ 5,4 mil. Durante o ano passado, recebeu R$ 1.850 para custear parte de suas mensalidades na universidade. Ao saber da averiguação da reportagem do jornal A Hora, Portela foi aconselhado a devolver o dinheiro recebido por meio da bolsa carência e, no dia 10 de agosto, pediu exoneração do cargo de assessor do deputado Schmidt, que concorre a prefeito de Lajeado. Atento-me ainda à vulnerabilidade do convênio entre Univates e Administração municipal de Lajeado, que movimenta por ano R$ 350 mil. Qual o critério e como se comprova a renda dos estudantes a serem beneficiados? Ninguém fiscaliza? Essa irregularidade envolvendo o presidente do DCE abre margens para desconfiança e descrédito de todo o programa.
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