quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TUDO comentado

   
  O caderno especial Tudo, publicado junto com a edição do jornal A Hora do fim de semana rendeu elogios e apontamentos da sociedade. Agradecemos as manifestações recebidas dos leitores, que são o motivo maior do nosso trabalho. Durante o próximo ano, a redação do A Hora acompanha a evolução dos principais temas abordados, merecedores da interferência de quem almeja o desenvolvimento socioeconômico do Vale do Ta­quari. Agradecemos, da mesma forma aos anunciantes, que acreditam no conteúdo editorial e por meio dele, potencializam marcas e produtos.
   A partir de agora, o Tudo é um anuário, que aponta erros e acertos, carências e virtudes desta região que prospera e cresce pela diversidade e espíri­to empreendedor. E pode crescer mais, desde que tenha um plano estratégico capaz de nortear um desenvolvimento ordenado e coletivo.
   A Hora está presente em todos os debates e temas que benefi­ciem a região que o acolheu. Faz jornalismo do Vale para o Vale.

O poder do poder

   A disputa pela presidência da Câmara de Verea­dores de Lajeado toma proporções vexatórias. Está na Justiça. Convida para reflexões, corroboradas por outros escândalos legislati­vos e executivos. Em Ijuí, por exemplo, dois vereadores se agrediram dentro do plenário esta semana. Em Canudos do Vale, o prefeito e um secretá­rio municipal são acusados de bater num presidente comunitário durante festa de funcionários públicos.
Os representantes da socie­dade, eleitos para defender as causas coletivas, se limitam a interesses pessoais e parti­dários. Em Lajeado, durante este ano, salvo o projeto de aumento do IPTU, nenhum outro causou tanta discussão ou polêmica quanto a eleição da mesa diretora para 2012. Após terem sua chapa impug­nada, vereadores da oposição abandonaram o plenário, tomaram o corredor da câ­mara e se largaram ao chão (foto acima). Do outro lado, no trono oficial, os quatro situacionistas empossavam o novo presidente da câmara, sem quórum suficiente. Uma bagunça.
Há 16 anos a oposição de Lajeado não preside a câ­mara. Desta vez, são quatro partidos que somam seis vereadores. No regimento interno da casa está claro que suplente de vereador não pode assumir. Rui Olíbio Reinke, o Adriel (PSDB) é o único vereador não titular. Entrou na vaga de Ito Lanius, que renunciou e trocou de partido. Inclusive, a perma­nência de Adriel no Legislati­vo está ameaçada por outro suplente. Mesmo com todas essas incertezas, a oposição decidiu nomear Adriel para presidente, preterindo outros cinco titulares.
   Espertos e atentos para não perder o “osso”, afinal, são 16 anos de hegemonia – verea­dores da situação decidiram invocar a lei e impugnar a chapa. Lorival Silveira (PP) foi eleito e empossado no mesmo dia.
   Ontem, advogados de todos os lados montaram laudos e defesas para precaver e contrapor as decisões. Na próxima semana, estarão nas mesas judiciais. Lamentável. A casa que deveria ser exem­plo de democracia e transpa­rência passa a ser um palco de disputas. Tudo pelo poder!

Acordo descumprido

   Ficou conturbada a relação en­tre os vereadores Paulo Tóri (PPL) e Círio Schneider (PP) (ao lado). Pelo acordo firmado no início da legislatura, Schneider assumiria a mesa em 2012. No entanto, uns po­sicionamentos e opiniões recentes fizeram Tóri mudar de ideia. Antes da montagem da chapa, poucas horas antes da sessão, o pedetista se negou a cumprir o acordo. Melhor para Silveira, que assume duas vezes em quatro anos.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

TUDO circula no fim de semana



    O jornal A Hora deste fim de semana estará recheado com a segunda edição do Caderno Tudo. A primeira publicação foi em novembro de 2010.
   Toda a Redação trabalha há meses para levar aos leitores, abordagens sobre as questões relevantes e merecedoras da interferência de quem almeja o desenvolvimento socioeconômico da região.
    A matéria-prima do caderno é um raio X de tudo que movimenta e ocorre no Vale do Taquari. Aponta erros e acertos, potenciais e carências. São pesquisas, levantamento de dados e análises sobre as riquezas que orgulham, e as mazelas que inquietam e provocam reflexões.
    A checagem do conteúdo é premissa básica dos repórteres do A Hora. A construção das 80 páginas impressas em dez mil exemplares estampa a seriedade com que o A Hora encara a notícia e seus leitores. Sua primeira lealdade é com o cidadão desta terra. Fizemos a notícia a partir do Vale para o Vale.
   A matéria especial é sobre o crescimento menor do PIB regional em comparação ao estado. A diferença é de 29%. Os números nos colocam na 16ª colocação entre os 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Estado (Coredes).
   A reportagem desperta para uma análise sobre as funções e responsabilidades de todas as entidades de classe. Sobretudo, do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat). Urge há tempo a voz de que falta um planejamento estratégico regional, elaborado a partir das virtudes e das necessidades sociais e econômicas.
   As respostas a essas e outras inquietações estão no caderno TUDO que chega em suas mãos neste fim de semana. Boa leitura!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Contra o crack e bebidas

   O Brasil vai aplicar R$ 4 bilhões até 2012 no combate ao uso do crack. O anúncio foi feito ontem, pela presidente Dilma Roussef. Parte do valor será aplicada no estado e poderá respingar para o Vale do Taquari. Conforme pesquisa, são cinco cidades com alto índice de consumo da droga na região – Lajeado, Ilópolis, Muçum, Roca Sales e Taquari.

   O Fórum Municipal de Enfrentamento a Drogadição, criado há poucos anos, anda a passos lentos. Quem sabe, um aporte financeiro agilize as ações e os resultados, limitados a reuniões e campanhas isoladas. O anúncio da presidente contempla as carências do programa local - falta de leitos para internações, insuficiência de profissionais capacitados, repreensão eficaz dos traficantes e envolvimento mais ativo das autoridades de segurança.
   Mesmo assim, a cidade de Lajeado é considerada uma das mais atuantes do estado em relação ao combate à drogadição. Esta semana, seis entidades locais assumiram compromisso de elaborar programas para restringir a venda e consumo de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Em agosto deste ano, reportagem do jornal A Hora, estampou total descumprimento da lei e flagrou vários comércios vendendo bebidas à menores. Não há fiscalização.
   O fato motivou o Ministério Público a procurar a Acil, CDL, Alsepro, Conselho Municipal de Entorpecentes e Unidade da Parceiros Voluntários para elaboração de programas conjuntos para inibir o crime. A iniciativa se fortalece a medida que dados deste ano revelam aumento de 40% do número de crianças de 12 a 17 anos que consomem bebida alcoólica. Estima-se que em Lajeado, existam até 25 mil consumidores, dos quais 10 mil sofrem de dependência.   
   O envolvimento da sociedade e dos gestores públicos será vital para a consolidação dos programas. Empurrar com a barriga os problemas da drogadição projeta uma sociedade vulnerável e cada vez mais dependente. Cada cidadão precisa fazer sua parte. O rearranjo é um bom início.

“... dados deste ano revelam aumento de 40% do número de crianças de 12 a 17 anos que consomem bebida alcoólica. Estima-se que em Lajeado, existam até 25 mil consumidores, dos quais 10 mil sofrem de dependência.”

Função deslocada

   O vice-prefeito de Progresso, Valcir Dalcin (PDT) propagou mensagens eletrônicas difamatórias durante a semana. Entre elas, ofendendo e caluniando o colega Adair Weiss. Nada que não seja de seu direito. Dalcin foi eleito e recebe dinheiro publico mensal para fazer representar seus eleitores e trabalhar pelo desenvolvimento comunitário. Os cidadãos do município de Progresso merecem mais respeito de seu vice-prefeito, que usa o cargo para se promover politicamente e ofender quem não concorda com suas ideologias vazias. Péssimo exemplo.

Sapo na garganta

   A administração de Lajeado não aceita as alterações que os vereadores de oposição fizeram no orçamento de 2012. A prefeita Carmem Regina, está disposta a acionar o Ministério Público para reaver as emendas aprovadas há duas semanas. A maior indignação é referente a redução da livre movimentação, de 10% para 2%.

Estiagem expõe fragilidades

   O drama no campo se intensifica. A chuva de terça-feira, pouco ou quase nada contribuiu para amenizar os prejuízos causados pelos longos dias de tempo seco. As previsões são ainda mais desanimadoras. Cada ano revive-se um cenário de perdas em função de estiagens.
   Produtores ficam desamparados, sem alternativas que possam diminuir os estragos. Há anos, são prometidas criações de sistemas de irrigação ou algo semelhante. Acumulam-se estiagens e os discursos inflamados dos poderes públicos não passam de “lorotas”.  Agora, é correr atrás do tempo e decretar situação de emergência. É o que resta.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Meritocracia

Para refletir.
Afinal, o que é importante? O Brasil que está aí é muito – senão tudo - em função dessas coisas.

Não deixem de olhar!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Os resultados aparecem

    Em março do ano passado, durante dez dias, estivemos na Galícia – Espanha, acompanhando uma comitiva do Vale do Taquari, para conhecer o modelo de produção leiteira daquela região. Copiar soluções para problemas como êxodo rural e sucessão familiar era outra alvo.
    Passados vinte meses, surge na região o segundo grande resultado - primeiro foi o projeto piloto de erradicação da tuberculose e brucelose bovina.

    A exemplo de 14 produtores leiteiros espanhóis, a Cosuel criou um programa associativo de produção leiteira. Ainda na Galícia, o presidente da Cooperativa, Gilberto Piccinini assumiu o compromisso de implantar o modelo no Vale. Cumpriu a promessa, inédita no país.
    A debandada de jovens que saem do interior e deixam as propriedades órfãos de sucessores – os pais envelhecem – é o drama dos últimos anos. Em 16 municípios da região norte do Vale, dependentes do setor primário, a população diminui e muitas propriedades estão ameaçadas.
    Neste diapasão, cooperativas e entidades de classe buscam soluções. A resistência de boa parte dos poderes públicos e de parcela dos produtores desacelera a inevitável readequação de toda a cadeia produtiva. Mesmo assim, avançamos.
    O modelo europeu implantado pela Cosuel é um desses exemplos. Os produtores da associação farão escalas de trabalho, evitando jornadas semanais ininterruptas, grande motivo pela saída dos jovens do campo.
Alternativas como essas, servem de estímulo para manter as propriedades ativas e desenvolver os municípios. É a confirmação de que o trabalho cooperativo, bem administrado, dá certo. Em Teutônia, o Circulo de Máquinas criado pela Cooperativa Languiru é outro exemplo de trabalho coletivo.
Aos poucos, as individualidades e vaidades cedem espaço para o associativismo. Quando os governos de todas as esferas assumirem seus compromissos, e não fizerem vistas grossas aos problemas, o resultado virá mais rápido.

Atenção motoristas!

Foto: Rafael Delfino
            A partir de hoje, a Policia Rodoviária Federal intensificará, novamente, a fiscalização por radar na BR-386, no trecho duplicado entre Lajeado e Estrela. A velocidade máxima permitida no trajeto é de 60 quilômetros por hora, com tolerância até 67km/h. Depois disso, multa. Quem ultrapassar a velocidade de 50% acima do limite máximo (98km/h) terá a carteira recolhida durante dois meses e será submetido a reciclagem para voltar a dirigir.
De janeiro a julho
38 MIL
 foram multados
             Indústria de multas
De janeiro a julho deste ano, a PRF flagrou mais de 38 mil veículos, o que representa uma média diária de 191 multas aplicadas.
Há quatro anos, a PRF, por meio do delegado da PRF, Adão Vilmar Madril, encaminhou oficio ao Daer, para aumentar o limite máximo do trecho para 80km/h. Até agora, não veio resposta.

Pressão sobre o Dnit

Nos últimos dias, o assunto duplicação da BR se acalmou. Os fatos da semana passada mobilizaram as autoridades a pressionar pela agilidade na liberação das jazidas e acordo com os indígenas para não interromper os trabalhos.
Até aqui, não há garantias sobre nada. Mesmo assim, há evoluções. Para hoje, está marcada audiência no Dnit em Porto Alegre para cobrar mais. No fim de semana, pela internet, líderes regionais unificaram os discursos e pediram cooperação em torno do objetivo maior: a obra.
Depois da sacudida da semana passada, o melhor mesmo é somar forças e buscar entendimento para que a mobilização se fortaleça e de fato, dê resultados. Deixar os interesses pessoais ou políticos de lado e assumir os ônus e bônus é o caminho do sucesso.
A quantidade de líderes que estarão na audiência de hoje mostrará o tamanho do envolvimento e da unidade das entidades de classe.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As ameaças merecem reflexões

A obra de duplicação da BR-386 parecia ocorrer sem percalços ou surpresas. Só parecia. Um ano depois de se iniciarem os serviços aparece uma série de ameaças que podem interromper os trabalhos. Seria uma “tragédia regional” do tamanho das tantas que se acumulam em acidentes ao longo do trecho não duplicado. Em uma semana morreram cinco.

As desconfianças que pairam sobre a obra, invocadas com veemência desde a semana passada, merecem uma reflexão mais aprofundada. A demora na liberação das jazidas e o desacordo entre Funai e Dnit para expropriar 20 famílias de indígenas que se instalaram às margens da rodovia – em faixa de domínio, portanto, ilegal – são os motivos reais, dignos de preocupação.
Mas, a reflexão que se exige perpassa estas burocracias brasileiras enraizadas e direciona-se para as estratégias políticas regionais e o planejamento coletivo. A autopromoção de autoridades de que somos uma região mobilizada estrategicamente precisa ser revista. É ilusão.
Nesse caso da duplicação, fica saliente a inexistência de um discurso unânime das entidades. Assim que derrubaram as primeiras árvores para duplicar os 33,3 quilômetros entre Tabaí e Estrela, começou uma quimérica mobilização para duplicar a BR até Tio Hugo. Mudou-se o foco. Se dissipou a equipe de líderes que por tantos anos se doaram para conseguir a duplicação em direção a capital. A pressão sobre o governo e Funai diminuiu.
A água está batendo no pescoço. A Conpasul – construtora responsável – já adia a previsão inicial de término da obra. A CIC-VT e a Acil assumiram a bronca e correm atrás do tempo. Precisam de apoio.
Os imbróglios que cercam a obra de duplicação da BR são exemplos claros de que as entidades de classe estão distantes. Cada qual cria prioridades, projeta ações e busca recursos. O Codevat (Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari) – que deveria concentrar as ideias – está desarticulado. Os representantes políticos só aparecem em inaugurações e sempre na berlinda dos problemas. Cadê os deputados federal e estadual do Vale para intervir na questão? Onde está a mobilização dos prefeitos? Não são eles que detêm a força política?
Há tempo a região cresce menos que o estado ... o PIB é apenas um exemplo.
Os imbróglios que cercam a
obra de duplicação da BR
são exemplos claros de que
as entidades de classe estão distantes

Sono, muito sono

Foto Ezequiel Neitzke

O colega Ezequiel Neitzke registrou cena comum nas câmaras de vereadores da região. Em Travesseiro, os assuntos ou projetos em pauta deixaram o vereador Marcelo Reli (PP) com sono na última sessão. Dormiu. A imagem permite conclusões de que não há problemas no município ou então, se faz pouco caso para discuti-los.
Em recorrentes oportunidades questionamos a postura e a qualidade de nossos administradores públicos. Generalizar por baixo é injusto. Temos gestores – que são minoria - comprometidos com as causas e interesses da sociedade. Mesmo assim, caem no descrédito em função dos repetidos fatos que mancham a credibilidade de toda a classe política.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O cooperativismo volta a ter força


O trauma deixado pela Copavi, falida no início da década de 80, se dissipa. Visualizamos um novo cenário regional. O cooperativismo se fortaleceu nos últimos anos.
Em Teutônia e municípios vizinhos, a nova realidade não é exclusiva, mas está mais saliente. As três cooperativas – Certel, Languiru e Sicredi – ditam o ritmo do crescimento econômico e social das cidades onde atuam com intensidade.
Profissionalizaram as atividades e agem com transparência. Conquistam os associados e viabilizam ganhos reais nas organizações. Retomaram a confiança.
Citamos a região de Teutônia porque serve de modelo para as outras do Vale, em especial, a região Norte, que vive o drama do envelhecimento rural e da diminuição populacional. Em 16 municípios o número de habitantes reduziu nos últimos dez anos, esvaziando propriedades rurais. Algo precisa ser feito para reverter o quadro e o associativismo surge como alternativa.
Nesta semana, a Cooperativa Languiru, que está entre as maiores do estado, reuniu parceiros e a imprensa para anunciar novos produtos e marca. Projeta um orçamento de R$ 600 milhões para 2012 – um salto de quase 50% em relação ao ano passado. Vai inaugurar frigorífico de suínos no início do ano. Serão 300 vagas de emprego imediatas para abater dois mil suínos por dia. O investimento é de R$ 40 milhões.
É perceptível, ao conversar com as pessoas, sejam do campo ou da cidade, o envolvimento e a importância das cooperativas para o fortalecimento econômico. A Cosuel, que atende a microrregião de Encantado, é outro exemplo de sucesso e também projeto avanços.
Diante deste cenário, a própria Emater – em fase de reestruturação - integra um programa cooperativo criado pelo governo estadual. Ele vai ao encontro dos avanços cooperativistas difundidos cada vez mais. Aos poucos, os consolidados modelos associativos europeus ganham espaço no Vale.
Em 16 municípios o número de habitantes reduziu nos últimos dez anos, esvaziando propriedades rurais. Algo precisa ser feito para reverter o quadro e o associativismo surge como alternativa.

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Acumulam-se feiras pela região sem prestação de contas. Reforçamos a importância da realização destes eventos para aumentar a autoestima e o fortalecimento comercial das comunidades. Por outro lado, a população regional aguarda pela prestação de contas destas exposições. A transparência de apresentar os resultados reais de cada evento seria simpático e coerente, afinal, se trata de dinheiro público.  Aguardemos!

11/11/11

A data da próxima sexta-feira tem formação numérica curiosa e inédita para os próximos 100 anos. Superstições e misticismos cercam o dia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A ineficácia do SUS repercute

O assunto abordado na semana passada, relacionado à ineficácia do SUS, em especial o SUPERATRASO das cirurgias eletivas, teve desdobramentos.  Novas reflexões são pertinentes.
Estão na fila pelo menos 700 pessoas de toda região, aguardando por cirurgias eletivas (mais comuns e sem urgência aparente). O problema é que o Hospital Bruno Born – único que presta o serviço –  faz no máximo 22 desses tratamentos por mês. Cálculo simples dá conta que para atender todos os pacientes em espera serão necessários dois anos e oitos meses. Para isso, nenhum caso novo poderia surgir durante esse período. Santa ilusão.
No Vale do Taquari, tem 23 hospitais. Vários com dificuldades financeiras e na iminência de encerrar as atividades. Acumulam prejuízos e não conseguem se reequilibrar. Outros estão bem e gozam de estrutura e tecnologia moderna e avançada. Poderiam absorver parte da demanda, desde que haja comprometimento público e privado.
Para as autoridades de saúde, as cirurgias eletivas não têm pressa. Podem esperar. Esquecem de que o cidadão que sofre de problemas com hérnia, diverticulite (inflamação no intestino) e mama, por exemplo, tem pressa para resolver seu problema. Em muitos casos, estes dramas impedem tarefas comuns do cotidiano e baixam a autoestima.
Dos poderes públicos vem a justificativa de que o SUS e as cirurgias eletivas são compromissos não cumpridos do governo do estado. Prometem e não fazem há tempo. Assim, o problema dos pacientes se alonga.
Estamos diante de um empurra-empurra de responsabilidades. Percebe-se uma nítida abstenção dos prefeitos e vereadores da região. Há dias as reuniões da Amvat e Avat se resumem a temas irrelevantes em vários momentos. Simpático seria reunir o Ministério Público e procurar uma solução mais rápida para os casos. O promotor Carlos Fioriolli está à disposição e aguarda convite. “Não adianta mover ação cível em defesa dos pacientes porque seus problemas não se resolverão. A solução está na mão das autoridades. Basta discutir e assumir”, comentou para a coluna.

Segue o descaso

Foto: Fernando Weiss


Fins de semana e feriados são prenúncios de lixo jogado pelas calçadas e gramados da Av. Avelino Tallini, em frente do complexo da Univates (foto). Usuários revoltados acionaram a coluna e pedem punição aos baderneiros, que ignoram as lixeiras e jogam garrafas de bebidas a poucos metros dos locais adequados.  O caso reflete falta de respeito, educação e bom senso com o patrimônio público. A Hora, como fez semanas atrás, continua estampando as imagens para despertar uma ação conjunta das autoridades responsáveis e, quem sabe, numa otimista esperança de sensibilizar aqueles que parecem não ter consciência.

IGP é prioridade para o Vale do Taquari

Tudo indicava que o feriadão, um dos mais prolongados do ano na região, terminaria sem tragédia no trânsito. Mas apenas indicava. Às 15h45min, uma colisão na BR-386 causou a morte de três pessoas. A BR-386 ficou interrompida por cerca de duas horas. Presos nas ferragens, os corpos não puderam ser retirados antes da chegada dos peritos de Porto Alegre. A demora  – cerca de três horas depois da chamada – reforça que a região necessita ter seu próprio instituto geral de perícia. Do contrário, ficaremos reféns da corporação da capital.
Foto: Rodrigo Dias

Será?

Esta semana se reuniram Ito Lanius (PMDB) e Luis Fernando Schmitt (PT) para discutir uma possível aliança para as eleições de 2012. A ideia seria reunir os partidos de oposição para fortalecer o grupo que disputará a Prefeitura de Lajeado com o atual governo, liderado pelo PP. Informações extraoficiais dão conta que Schmitt será candidato a prefeito e Lanius a vice.
A força da base aliada que governa Lajeado nos últimos 15 anos é o motivo para que a oposição se junte. Estratégia correta diante do poder acumulado por quem administra a máquina pública por tantos anos. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O SUS está na UTI

O SUS é ineficaz. A cada dia, novos descasos escancaram a fragilidade de um sistema que falha há tempo. O mais recente e bombástico, com repercussão nacional, é o drama da mãe Elisiane San Martins, de Santa Vitória do Palmar, que percorreu 530 quilômetros, “mendigando” por atendimento numa UTI neonatal para dar à luz seus filhos gêmeos, que nasceram prematuros.
Esta mazela enfrentada por Elisiane estampa o dia a dia de milhares de gaúchos. Agendar consultas por meio do SUS é o prenúncio de uma peregrinação. Realizar cirurgias eletivas ou de média e alta complexidade é quase utópico. Muitos ficam pelo caminho. 
No Vale do Taquari, o SUS reduziu em 59 o número de leitos nos hospitais nos últimos cinco anos. A situação vai de encontro ao aumento populacional, que clama por mais. Na página 8 da edição de hoje, matéria confirma a carência regional. Em Lajeado, por exemplo, 704 pacientes aguardam por cirurgia eletiva (mais comum). O problema é que o Hospital Bruno Born (HBB) só realiza no máximo 22 por mês. Para atender a demanda – sem surgir novos casos – seriam necessários 2 anos e oito meses.
Tamanha fragilidade do sistema fez os vereadores de Lajeado quererem repassar R$ 1 milhão da câmara para os atendimentos eletivos. Louvável a iniciativa, mesmo que possa indicar uma clara promoção pessoal. Afinal, as eleições serão em 2012. Mais que isso, abre precedentes. Outros lajeadenses baterão à porta dos vereadores pedindo dinheiro, independentemente da área.
Corroborado o descaso público em relação aos atendimentos do SUS, piora-se a situação a medida que o problema é “varrido para debaixo dos tapetes”. Anunciam-se apenas ações paliativas. Enquanto o estado e a União não assumirem suas responsabilidades de atender a população, o povo terá de se contentar com a “boa vontade” dos líderes municipais. 

Água na fogueira

Em Teutônia, a comunidade está mobilizada a cobrar a duplicação da ERS-128, conhecida por Via Láctea. Acidentes fatais se acumulam a cada ano e atestam a coerência da reivindicação.
Audiência Pública em agosto foi o primeiro ato oficial. Na semana passada, foi oficializada a comissão que lidera o pleito. O vice-prefeito Ariberto Magedanz é o presidente.
Contudo, informação do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) adia o sonho dos teutonienses. A obra está fora dos planos do governo estadual. Ela é preterida por acessos asfálticos e duplicação de rodovias com maior fluxo. Mais do que isso, avisa que a execução da obra poderá demorar mais do que cinco anos devido aos trâmites burocráticos necessários.
Diante da negativa inicial, a construção de rótulas, melhor sinalização e a instalação de lombadas eletrônicas passa a ser prioridade.

O Enem da polêmica

Desde que existe, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dá problemas. O acúmulo de polêmicas fez o processo cair no descrédito. Virou bagunça. Ontem, dois dias após a aplicação dos testes, veio à tona um suposto vazamento do conteúdo das provas, numa escola particular de Fortaleza - CE.
Criado em 1998, o exame ganhou importância nos últimos anos ao se tornar pré-requisito para os interessados em bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni). Se fortaleceu mais em 2009, quando passou a substituir o vestibular de boa parte das instituições públicas de Ensino Superior.
Este ano, cerca de 4 milhões de candidatos fizeram o Enem no fim de semana, em 14 mil locais de 1,6 mil cidades de todo o país.
O Ministério da Educação (MEC) já admitiu o vazamento. O Ministério Público Federal pedirá anulação do exame de 2011.  Estamos na iminência de repetir o fracasso de 2009 e 2010, quando gabaritos das provas foram roubados e houve erros comprometedores na impressão, respectivamente. 
Dessa forma, dificulta-se a aceitação de que o exame substituirá o vestibular de forma efetiva. Antes de qualquer coisa, é preciso recuperar o crédito.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quase metade dos municípios brasileiros não tem rede de esgoto


O IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou ontem resultado de pesquisa, realizada em 2008, onde mostra que 44,8% dos municípios brasileiros não tem rede de tratamento de esgoto.
Os índices são péssimos. Ainda assim, melhores do que no levantamento anterior, realizado no ano de 2000.
O quadro abaixo mostra a região sul entre as piores do país. No Vale do Taquari, campanhas publicitárias e cobranças dos meios de comunicação têm sido insuficientes para despertar os poderes públicos.
Em boa parte dos municípios da região, casos expõem a inexistência mínima de saneamento básico, como banheiros adequados e acesso a água potável, por exemplo. Esgoto tratado muito menos.
Já houveram evoluções, mas há um caminho longo a percorrer, começando pela criação de políticas públicas adequadas. Projetos sustentáveis que não tenham objetivo eleitoreiro e que possam desenvolver as cidades com mais solidez.
Um passo importante dão as administrações que exigem investimentos da Corsan. Por longos anos, a estatal se omitiu da responsabilidade e levou o dinheiro dos municípios. Está na hora de transformar estas arrecadações de décadas, em obras.

A campanha começou


O período eleitoral desperta. Na redação do A Hora, nas últimas semanas, já se acumulam publicações de administrações municipais “prestando contas” à população. Revistas, panfletos e livros são distribuídos nas comunidades.
Numa atitude jurássica escancaram a autopromoção. A ânsia de convencer os leva a atos panfletários. Confundem prestar contas à sociedade com publicidade enganosa.
Está visão distorcida do fazer político conduz a uma ausência cada vez maior da razão na esfera pública. E pior, enfraquece a democracia que não sobrevive sem a adesão das pessoas às suas regras. Poderá um cidadão tratado como tutelado fazer parte de um universo do qual está sendo alijado pelos seus próprios representantes.

Baixaria – Vereadores mantêm o nível


"Se continuarem a ignorar o fenômeno contemporâneo e tentarem convencer o eleitorado se valendo de demagogias e discursos inflamados, estes políticos clássicos estarão dando um tiro no pé."

A política no vale pede uma reflexão mais aprofundada. Nesta semana, permanecemos no mesmo diapasão. Quem aguardava pelo desenvolvimento de uma nova cena pública, mudança de mentalidade, de costumes e de postura dos nossos atores políticos, colheu frustração. O teor do debate parlamentar de nossos "ilustres edis"  é a propagação exaustiva de picuinhas e de interesses pessoais defendidos com falso ardor republicano.  Recebem belos subsídios e proferem discursos vazios. O país mudou. Os políticos continuam os mesmos. O povo agora tem acesso a informação e passa a exigir honestidade no trato da coisa pública. Os políticos arcaicos ignoram o clamor das ruas e tratam o público como privado, e deles. Agem como se houvera feudos patrimonialistas incrustados no Vale. Cegos, surdos e mudos, esquecem que representam 70 mil lajeadenses e outros tantos no entorno.
Desta feita nomearemos os autores. Questão de justiça. Lembremos, todavia, que outrora, outros já cometeram deslizes criticáveis. O embate entre Rui Reinke (Adriel), Paulo Tóri e Círio Schneider foi descabido.
Demonstraram desconhecimento do regimento e partiram para a baixaria. O pugilato que se avizinhava foi impedido pela interrupção providencial, que permitiu a volta da normalidade.  Na retomada, a vereadora Eloede Conzatti apelou à razão. Criticou o comportamento dos colegas e o classificou como vergonhoso e infame.
Há tempo fala-se da desqualificação dos políticos brasileiros. Haja vista a débâcle da Europa e dos Estados Unidos, este despreparo é global. É verdade que temos hoje uma maior publicização dos atos oficiais, que chegam de forma mais transparente à esfera pública. O direito a esta transparência que é devido legalmente a opinião pública é garantido por uma imprensa livre e atenta. Dá-se assim o controle  aos mal intencionados. 
De volta a realidade provincial. Terça-feira plenário vazio. "Tudo como dantes no quartel de Abrantes". Leia-se "quartel de Abrantes" significando a maioria das casas legislativas do Vale do Taquari. A participação popular nas câmaras também é inexpressiva. O povo deixou de pensar que os negócios públicos lhe dizem respeito? Terá se tornado uma massa apolítica identificada só com a subcultura? Se omite por desilusão, ou por alienação? Cabe aos homens públicos sérios fazerem o diagnóstico e ofertarem o remédio. 
A proximidade das eleições é o momento de engendrar respostas criativas e estas perguntas em lugar da criação de slogans. A mera luta por interesses particulares deve se subordinar a uma lógica coletiva que estipula uma outra ordem, a da ética. Se continuarem a ignorar o fenômeno contemporâneo e tentarem convencer o eleitorado se valendo de demagogias e discursos inflamados, estes políticos clássicos estarão dando um tiro no pé.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Começa um novo ciclo no radiojornalismo do Vale


O  Grupo Independente anuncia hoje a compra da rádio Alto Taquari de Estrela. A emissora é a mais antiga da região, com 63 anos. Desde 1948, opera pelas ondas da AM 820.
A negociação ocorre há cerca de um ano, quando o proprietário e ex-deputado federal Nelson Proença – que administra uma rede de rádios no estado – manifestou interesse em vender a emissora para investir na área da Construção Civil e mercado financeiro. Outros grupos de comunicação estadual, como a Gazeta de Santa Cruz do Sul, queriam comprá-la.
Nas últimas décadas, a Alto Taquari enfraqueceu. O faturamento, que beirou R$ 100 mil em épocas de “ouro”, se resume a menos da metade. Idem com o número de funcionários, que chegou a 30 e hoje tem cinco.
Mesmo vendida, sua história é inabalável. Passaram pelos microfones da 820, ícones do jornalismo gaúcho como Sérgio Zambiazi, natural de Encantado e que começou sua carreira de comunicador em Estrela. Alexandre Garcia, da Rede Globo, é outro exemplo.
A programação será reformulada. Renato Worm, com mais de 30 anos de experiência na área, deverá coordenar o projeto. O envolvimento comunitário com apelo popular será o mote principal da rádio, que se chamará “Rádio do Vale AM 850”.

 A atuação oficial deverá começar em dezembro ou janeiro. Antes disso, parte da programação será transmitida simultaneamente na Independente AM e Alto Taquari.
Os funcionários da rádio estrelense permanecerão. Entre eles, Lauro Schmitt, que está na emissora há 41 anos e é a referência deste veículo de comunicação.
O valor da transação ficou em torno de R$ 1,5 milhão.

Protestos contra a corrupção


Mobilizados por meio das redes sociais na internet, protestos contra a corrupção brasileira se fortalecem. Ontem, a exemplo do que ocorreu no feriado do dia 7 de setembro, milhares de jovens foram as ruas.
A impunidade e a escancarada roubalheira nas esferas públicas do país são reprimidas nos manifestos, ainda limitados às capitais.
O acúmulo de escândalos envolvendo governantes aumenta a indignação popular. A cada semana, novos casos repercutem nos meios de comunicação. Mostrar a indignação e impaciência com as falcatruas despertam o povo a não consentir. Pelo contrário, é preciso reprimir. Em 2012, o povo terá a oportunidade de reforçar este desprezo. O voto é a maior arma do eleitor. 

Paradigma cultural


A disputa de “beleza” entre as cidades de Lajeado e Estrela – que se mantém até hoje – ocasionou a criação da Rádio Independente, em 1951. Na época, empresários lajeadenses estavam incomodados por Estrela ter rádio e Lajeado não. Seis décadas depois, a história trata de unir “criatura e criadora”.
A junção dos dois veículos de comunicação abre um novo ciclo no radiojornalismo regional. Quebra o paradigma conflituoso e a Independente passa a centralizar a força do rádio no Vale do Taquari.
Quem sabe, o começo desta nova etapa desperta administradores públicos e privados de que as águas do Rio Taquari não impedem trabalho coletivo em busca do desenvolvimento das duas cidades. O povo sairia ganhando.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Hora de Teutonia


A Hora é um jornal em evolução. O processo de reestruturação da redação, iniciado há pouco mais de dois anos, se consolida. Somos reconhecidos pela ética, rigor na apuração dos fatos, independência editorial e pela credibilidade com que fazemos notícia e tratamos o leitor.
Em julho de 2012, o jornal completa dez anos. Até lá, ampliaremos nossa área de atuação para todos os municípios do Vale.
A partir deste mês oficializamos nossa circulação em Teutônia e cidades adjacentes – Colinas, Imigrante, Westfália, Paverama e Poço das Antas.
Será a segunda sucursal do A Hora. A outra está em Encantado, desde 2010. A forma de fazer jornal, empregada na região onde já atua será o norte dos jornalistas que atenderão a nova microrregião.
Teutonia se caracteriza pela colonização germânica. Aposta no turismo receptivo e desperta os municípios vizinhos, que caminham na mesma direção.
Na economia, o destaque é o agronegócio. Fortaleceu a indústria à partir de investimentos no meio rural. Profissionalizou a cadeia produtiva e virou exemplo em inovação tecnológica e sucessão familiar.
Aas carências e as potencialidade da microrregião de Teutonia passam a enriquecer o conteúdo editorial do A Hora.
O jornal cada vez mais completo e abrangente, sem perder o compromisso com a informação de qualidade e o respeito a seu maior motivo de existir: o leitor.

Sem explicação

É deplorável o estado em que ficam as duas principais áreas de lazer a cada fim de semana, em Lajeado. A foto do colega Rodrigo Dias, retrata com precisão o descaso, a falta de vergonha e em especial, de educação de alguns usuários irresponsáveis.

As lixeiras instaladas pela Univates são ignoradas e o lixo se espalha pela rua Avelino Tallini e entre as árvores e bancos existentes no local.
O assunto foi capa do A Hora de terça-feira. Reforçamos o protesto para despertar indignação na sociedade e quem, sabe, conscientização de quem se acha no direito de cometer essa aberração.


Recebi este e-mail de um leitor:



Bom dia, Fernando
Tive o privilégio de ir à NY onde, apesar de circularem centenas de milhares de pessoas por dia, inclusive turistas de todas as partes do mundo, não encontrar nenhum papel no chão. 
Sobre bebidas, é expressamente proibido consumir bebidas alcoólica nas ruas, sob risco de ir para a cadeia. Se transportar em veículo, somente com a garrafa fechada e na caixa, sob pena de cadeia. 
Bom, como a lei brasileira não funciona, cabe aos meios de comunicação e a determinados órgão públicos a divulgação de campanhas de conscientização.

Bom trabalho.
Abraço,Glauco.

Fórmula 1

Está em ritmo de fórmula 1, a corrida dos partidos em busca de novos filiados e candidatos. Amanhã, estamos há exatos 365  dias das eleições municipais.
Em Santa Clara do Sul Valdir Konig (PMDB) volta ao governo Kohlrausch e assume a Secretaria da Agricultura. Desistiu de concorrer a vereança em Venâncio Aires e será candidato na cidade das flores.
Em Lajeado, 15 entidades do município receberam, coincidentemente, dinheiro da câmara de vereadores, há um ano das eleições. Na última sessão ordinária, a oposição reclamou que não pôde participar da discussão. Diante das manifestações do vereador Delmar Portz (PSDB) ficou visível o interesse dos legisladores: voto. Pena que a população é usada dessa forma para receber o que lhe é direito adquirido.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Boa Tarde internautas.
Excluí  todos os comentários postados referente à matéria da Festa à Fantasia. Acredito que todo conflito de opiniões é válido e democrático. E, realmente, já saiu do campo da discussão saudável para uma indignação pessoal, que convenhamos, não constrói.
Postei aqui todos os posicionamentos do facebook e twitter, para parecer o mais democrático possível, efetivamente, mostrando que não temos problemas com críticas.
A exclusão se dá pela política editorial que prezamos e para não incentivarmos mais o debate pessoal, ficará apenas a opinião editorial, por consequência, a minha.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Festa à Fantasia

Polêmica para todos os gostos

A reportagem “Debaixo das Fantasias” publicada na edição passada no jornal A Hora mostra o evento de outra forma, preterida pela superficialidade e rotina de abordagens costumeiras.
         A matéria provocou manifestações nas redes sociais. Interpretações diferentes, que formam o saudável conflito democrático da sociedade. Aliás, a festa brinda a diversidade.
         Da comissão organizadora, veio revolta. Giuliano Orlandini ameaçou processar o A Hora. Julgou como irresponsável e insana a publicação e prometeu campanha publicitária contra o veículo.
         Diante das centenas de opiniões, expressadas em e-mails, redes sociais ou ao telefone, reforçamos e esclarecemos o motivo e o objetivo da reportagem.
A Festa à Fantasia não está acima do bem ou do mal. Da imprensa, não é papel julgar o certo ou errado. O A Hora, a exemplo de tantas outras ocasiões, fez uma abordagem singular. Para milhares de leitores, mostrou um lado desconhecido do evento. Nada do relatado é inverídico ou utópico.
Fomos, voluntariamente, específicos.
Poderíamos trazer a revolta e inquietação dos moradores vizinhos ao Clube Tiro e Caça - muitos escolhem este fim de semana para viajar; a baderna que se cria nas ruas naquelas imediações; as várias brigas durante a festa; dos menores que se embebedaram e pararam no pronto-socorro. E assim segue.
Ao mesmo tempo, abordar com mais intensidade, a criatividade, a curtição, a alegria e a magia que a festa proporciona para aqueles que focam essencialmente a diversão, como o jornal fez na edição anterior ao evento.
Frente a tantas situações pertinentes a serem abordadas, é inevitável concluir que o evento, que é privado e gera lucro para poucos, não é uma unanimidade.
Proibir sua realização seria acabar com algo consolidado. A Festa à Fantasia movimenta o comércio, mobiliza multidões e fortalece a pluralidade, divulga a cidade. Mas, discutir com a sociedade a sua forma de realização e o impacto cultural, pode ser benéfico.
Os comentários e opiniões relacionadas à matéria publicada pelo A Hora, estarei postando aqui no blog (abaixo).

Foto: Anderson Lopes