O sistema de cobrança do Estacionamento Rotativo Pago de Lajeado funciona há 26 anos. Há duas décadas a promotoria pública e a assessoria jurídica da administração de Lajeado permitem a suposta atuação irregular. Fizeram “vistas grossas” a uma situação que deveria estar solucionada. A Uambla faz a cobrança há 16 anos, mas o modelo é o mesmo desde a sua criação.
Mesmo tardio, sempre é oportuno solucionar irregularidades. No entanto, as explicações do promotor Carlos Augusto Fioriolli, responsável pela ação que aponta os erros, não justificam a demora em intervir.
Nos últimos anos, o sistema de trânsito esteve em discussão muitas vezes, em especial sobre as carências no atendimento como: demora das cobranças; insuficiência de cobradores; aplicação de multas aos que estacionam sem pagar e outros.
Por todas essas brechas, esta é a oportunidade para ajustar todos os entraves e legitimar o processo, para que se eliminem as desconfianças e incertezas sobre um trabalho primordial para ordenar o trânsito. Lajeado precisa de sistema rotativo, independentemente do modelo de cobrança.
Faça o que eu digo, mas
não faça o que eu faço
É muito comum encontrarmos pessoas que ocupam posições de liderança comportando-se de acordo com o lema acima. Este descompasso entre o discurso e a ação gera perda de credibilidade e a consequente desmoralização desses líderes.
O dito popular serve para resumir a atitude do coordenador de Trânsito de Lajeado, Luis Felipe Finkler, que processa a Uambla por lhe aplicar multas decorrentes ao não pagamento do estacionamento rotativo no centro da cidade.
A atitude de Finkler é incoerente, pois é dele a missão de comandar os agentes de trânsito para multar os motoristas que ignoram a cobrança das tarifas de estacionamento. Ser contra o modelo do rotativo atual não justifica que cidadão algum desobedeça a lei municipal que regulamenta a cobrança da Uambla.
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