Surpreende a enorme especulação e tentativas de persuasão vazias que cercam o mercado imobiliário da região. Bolha, endividamento, saturação populacional e outros são propagados aos quatro ventos sem fundamentação e consistência.
Percebe-se nos últimos anos, um crescimento singular na construção civil. Não é maior por que faltam funcionários para citar um dos motivos. Construtoras recorrem aos haitianos para conseguir corresponder ao serviço e entregar os imóveis dentro dos prazos estipulados. A maioria está vendida ou alugada. Só Lajeado recebe cerca de mil pessoas por ano. Todos precisam comprar ou alugar casa. Portanto, há demanda. Paralelo a isso, há a velha e conhecida insuficiência hoteleira no Vale do Taquari. Criam-se expectativas e se tenta convencer de que investir em hotéis é o único negócio rentável e seguro no setor imobiliário atual. Essa disputa de mercado abre uma “guerra” local entre investidores de hotéis contra donos de imobiliárias e construtores. Uma briga que não contribui para o desenvolvimento regional. Antes de anunciar ou falar em saturação no mercado, vivemos uma saturação de especulações e projeções infundadas, sem estatísticas nem comparações com outros períodos. Profissionalizar este setor é urgente.
Aliás Nessa direção, o jornal A Hora começa um levantamento completo sobre tudo que envolve a construção civil e o mercado imobiliário para informar a quantidade de ofertas de casas, apartamentos e salas comerciais para venda e aluguel. Ao mesmo tempo, a quantidade insuficiente de leitos nos hotéis e as perspectivas que se abrem com os recentes lançamentos. Informar a sociedade é fundamental em meio a esse “tiroteio” de hipóteses e argumentos evasivos que muito mais confundem do que esclarecem.
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