Os acontecimentos registrados na Escola Santo Antônio, do bairro de mesmo nome, em Lajeado, merecem atenção das autoridades, em especial, da Coordenadoria Regional de Educação. A atitude desesperadora, sem deixar de ser irresponsável, do diretor Moisés Berté, ao ceder uma das salas de aula para uma família morar e vigiar a escola a noite convoca para reflexões e ações. Não é de hoje que alunos e professores trabalham sob ameaças e tensão.
O Santo Antônio é o bairro mais carente de Lajeado, com infraestrutura precária. Por isso mesmo, oferecer uma educação de qualidade aos mais de 450 alunos que frequentem o Ciep é o ponto de partida para construir uma comunidade melhor. As autoridades de segurança já acenaram com ajuda, fazem patrulhamento em volta, etc. Mas isso é insuficiente. O estado precisa intervir e oferecer segurança permanente aos alunos e corpo docente. Pasmem os extintores de incêndio estarem vazios e vencidos numa escola. Cadê a Coordenadoria de Educação para vistoriar?
Fazer reunião de uma tarde e decidir ações isoladas é importante, mas é insuficiente. É preciso encarar o problema para estas ações não se tornarem fogo de palha.
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