quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Índios gostam de polêmica



   Os últimos anos têm sido marcados pela ingerência das tribos indígenas frente obras e ações importantes para o Vale do Taquari.
   Ano passado, ficamos sem presídio porque os índios que habitaram área próxima ao local destinado, impediram a construção. Na duplicação da BR-386, falta de acordo entre Funai e Dnit emperra parte do trajeto.
   Esta semana, outra polêmica. Os caingangues bloquearam a BR-386 durante exatas 48h15. Cerca de 300 índios se deram o direito de derrubar árvores e trancar a passagem de milhares de motoristas durante dois dias.
   Indiferente do argumento e amparo legal que possuem, repudiamos a atitude dos indígenas. Tumultuar a vida de milhares de pessoas para chamar atenção das autoridades está errado. É injusto e imoral.
   Não somos contra protestos nem manifestações. Pelo contrário, neste espaço, reforçamos varias vezes a paciência demasiada do povo brasileiro diante das roubalheiras e casos de corrupção explicitados a cada semana. O conformismo enraizado contribui para o abuso cada vez maior das autoridades políticas.
   Contudo, esta opinião de que a contrariedade é importante, não significa apoiarmos atitudes como tiveram os índios esta semana. Se querem protestar – este é um direito adquirido - que o façam em praça pública, na frente dos palácios de governo.
   Ao trancar uma rodovia movimentada como a BR-386 e atrapalhar milhares de motoristas, eles perdem o crédito e a consideração. Passam a ser odiados e a sensibilização que buscam, vira raiva. Pela internet, nas redes sociais, isso fica explícito.
   Esta revolta se intensifica quando, em meio as árvores caídas sobre o asfalto, por entre as cabanas de lona, surge fumaça que prenuncia: vai ter churrasco. É festa!

Um comentário:

  1. Agora, depois dessa, começo a pensar que nem o General Custer, de quem índio bom, é índio morto...

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