
Desde o início do ano, voluntários e ex-internos tentam convencer autoridades, sobretudo o MP, a tomar providências e trancar a sangria no caixa da instituição. As acusações contra o presidente Adagildo Brizola vão além de corrupção. Assédios moral e sexual também são apontados.
Menos de um ano após a troca de comando, a Central está sob ameaça e fadada ao descrédito. A instituição, que recebe todo mês, dinheiro público – só de Lajeado são R$ 22 mil – é usada para trampolins e manobras ilegais. A relevância da clínica para Lajeado e região é argumento suficiente para esclarecer tudo e logo. A sociedade e os associados voluntários, que por vários anos contribuíram com dinheiro para viabilizar o funcionamento, têm o direito de saber o que ocorre. As autoridades públicas, também pagas com dinheiro público, têm a obrigação de expor os fatos e mostrar transparência. A primeira ação foi ontem, quando o promotor Sérgio Diefenbach moveu uma ação à Justiça, pedindo o afastamento definitivo do presidente. O passo inicial para a reorganização da entidade foi dado.
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