As eleições provocam as mais variadas reações e interpretações dos eleitores e candidatos. Mistura-se a emoção com a razão e a iminente possibilidade de alcançar o poder. Na maioria das vezes, isto é perigoso.
A prevenção força uma necessária interpretação e olhar crítico sobre tudo que está ao nosso redor nos próximos dois meses.
No domingo, um vereador e candidato à reeleição de Lajeado teve sua casa alvejada por oito tiros de revólver calibre 38. O fato foi registrado na polícia, que segue com as investigações. Esperamos os resultados.
Há poucos meses, outro candidato foi assaltado, feito refém, amarrado no mato e teve o carro incendiado. As investigações seguem. Chama a atenção a recorrência de fatos dessa natureza nesta época do ano.
Mas, não é só agora. Durante a campanha eleitoral há oito anos, um dos candidatos a prefeito de Lajeado registrou na polícia que teria sido assaltado. Tempo depois se descobriu que era armação para ganhar mídia e apelo para sensibilizar os eleitores.
A relação dos casos recentes, como aquele de oito anos, não comprova ou assemelha as situações. Aliás, seria leviano e injusto fazer tais comparações e acusações. Isto é papel da polícia.
A observação deste colunista é apenas para alertar a sociedade e a imprensa sobre os reais destaques que determinados temas merecem. Os desdobramentos e formas como sucedem-se os fatos abrem brechas para desconfiança e sensacionalismo. A polícia inclusive não descarta motivações políticas nos dois casos, envolvendo vereadores lajeadenses.
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