Este comentário não é, definitivamente, perseguição ou qualquer tipo de repúdio aos vereadores. A recorrência deste assunto se dá por escândalos, que também se repetem. Não dá para ignorar as grosserias e trapalhadas que aparecem nas câmaras de vereadores. E não é só aqui.
Pela Rede Globo, assistimos a uma briga copiosa entre dois vereadores durante sessão no interior de São Paulo. Pela Rádio Independente ouvimos a notícia de que em Fontoura Xavier o microfone virou arma para dois legisladores. Ao vivo, observamos o presidente da Câmara de Lajeado dizer que: “Se precisar, vamo pro pau (sic) para aprovar o projeto”. A frase foi proferida enquanto parcela de vereadores abandonava suas cadeiras, insatisfeitos. Uma grosseria completa, que virou chacota entre os poucos que assistiam à reunião. Lastimável, e pior repetitivo (veja matéria na página 4).
É ano eleitoral. Entende-se que a disputa altera o estado emocional de quem pretende se manter ou chegar no poder. O incompreensível, no entanto, é quando essa disputa se transforma em jogo de interesses, na sua maioria, particulares ou partidários. E isso fica evidenciado quando o desequilíbrio provoca reações que não combinam com representantes públicos, pagos com dinheiro também público.
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