segunda-feira, 18 de julho de 2011

E-mail do leitor

Recebi este comentário, via e-mail, de um leitor da minha coluna referente a matéria das Multas na BR-386, segue abaixo.


Prezado Colunista, boa tarde!

  Como cidadão razoavelmente consciente dos fatos e das cousas (assim mesmo) muitas vêzes estranhas que nos assolam,  eu não poderia furtar-me a tecer alguns comentários sobre tamanha iniquidade.

  As nossas "otoridades" assistem a tudo impávidas,  porque apesar do desconforto com algumas tímidas cobranças, a possível perda de alguns votos quem sabe, o fato concreto é que o tilintar do vil metal pingando nas burras municipais, estaduais e federais, soa mais alto, "rende" mais.

  Apesar das promessas de que o assunto está  sendo tratado - a passos de cágado obviamente -   sendo que,  até eu  já participei de audiência pública  na  Câmara de Vereadores de Lajeado, quando entre outras questões, este assunto veio à baila. O problema está  sendo analisado por muitos setores da esfera pública,  dentre uma infinidade de "otoridades",  senadores,  deputados, governador, secretários,  ministérios,  departamentos, prefeituras  etc., enfim,   a onipresente  "burrocracia", que a tudo e a todos inferniza neste país!   A canalha,  propositadamente,  faz questão de  não falar uns com os outros, mas todos juram de "pés juntos",   que esta é uma prioridade regional...somente da "boca prá fora"!!

 É tudo lorota,  enganação,  mentira!!

 Afora a sacanagem de que se reveste esta cilada contra os usuários da rodovia,  não deixa de ser uma ironia, tragicômico  que uma região predominantemente colonizada por alemães e italianos,  que por vêzes se consideram superiores a outras etnias,  tenham produzido  esta idéia de girico, ou permitido que ela se perpetrasse.  Nem os nossos patrícios portugueses, vítimas frequentes das nossas piadas, teriam tido o topete, a tenacidade  para produzirem  tamanha estultice,  digna de constar no  "Guinness Book".

  Aliás,  quem foi, ou foram os "pais"  deste "aleijão"??  Seria muito bom que toda a população soubesse,  porque primeiro deveriam ser postos liminarmente "a ferros", segundo processados através de uma ação pública  por atentarem  por razões espúrias contra  os cidadãos e, especialmente, os usuários da rodovia.   É preciso apontar  e marcar muito bem,  quem são estes quinta colunas.  A pergunta é pertinente porque, se e quando a situação for revertida,  certamente muitos "pais" surgirão para tirarem proveito do caso. É a famosa história do "bode na sala"!!

 A primeira vez - de tantas centenas de vezes -  que cruzei pela BR 386 sob a égide deste monstrengo,  pensei que estivesse tendo uma alucinação, ilusão de ótica, porque é difícil  para um ser com mais de 3 neurônios entender que na parte duplicada (entre Lajeado e Estrela)  o limite de velocidade seja de 60Km p/hora e,  tão logo a rodovia se estreita para uma pista, passa a velocidade a ser de 80Km p/hora...?!?

 Precisamos aprender de uma vez por todas que propor, ou permitir aos governantes de plantão aumentar a carga tributária (por si só criminosa, considerado o custo X benefício)  é dar "tiro" no nosso próprio pé.  Jamais deve-se cogitar, pensar, sonhar este tipo de coisa, sejam pelas razões que forem, porque,  depois que os governantes tomam o "gostinho"  pelo ganho fácil,  voltar atrás é quase impossível.

 Serão necessários quantos anos para que esta situação absurda seja revogada??

 Outro "papelão" é o da PRF, que  tem declarado costumeiramente  também não concordar com o que está aí, mas, por  força do regulamento, ou do "cachimbo que entorta a boca", continua com as suas  malfadadas operações, multando à rodo. Pensem um pouquinho, é ou não é uma "barbadinha", tomar um solzinho no inverno, escondido, sentado confortavelmente atrás da macega, tomando um chimarrão quem sabe, enquanto que o "chupa-cabra", digo Radar, vai fazendo o seu "serviço". No verão, sempre tem uma sombrinha amiga ao longo da rodovia que serve de abrigo, porque, afinal, ninguém é de "ferro" e a canícula não perdoa,  nem o Radar.  Será que o efetivo destacado para realizar estas operações, marcadamente  injustas, contra os usuários da rodovia, não teriam coisas mais importantes e úteis para fazerem na defesa da população.

 Assim sendo,  ouso afirmar:
 é legal -        SIM
 é ético -        NÃO
 é moral -       NÃO
 é educativo - NÃO
 é coercitivo - NÃO
 é punitivo -    SIM



 Diante deste quadro trágico que se apresenta, fica a questão, até quando Lajeado e Estrela ostentarão nacionalmente e, quiçá, internacionalmente, este monumento a burrice e a incompetência?!?

Viva o municipalismo!

Saudações/Sérgio A. Träsel

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