quinta-feira, 28 de julho de 2011

O país do futebol e da ingenuidade

   Sábado, no Rio de Janeiro, ocorre uma marcha contra Ricardo Teixeira. Ele é presidente da CBF e acusado de conduzir mal o futebol brasileiro. Milhares se mobilizarão para protestar contra Teixeira. Até aí, beleza!
   Agora, a decepção.

   Em Brasília, nossos administradores públicos empilham casos de desvio de dinheiro, formação de quadrilha, obras superfaturadas. Investigações comprovam a má administração do dinheiro do povo. Tamanhas falcatruas “enriqueceram” um pedreiro de Brasília, que, da noite para o dia, descobriu em seu nome, uma conta de R$ 8 milhões. Ele foi usado como laranja pelo senador Romero Jucá, que usou criminosamente o nome do pedreiro para ocultar os verdadeiros beneficiários de mais um golpe contra os cofres públicos. (Leia matéria completa na revista Veja desta semana)
   Citamos apenas um, de uma série de exemplos desse tipo que aparecem na imprensa todas as semanas.
   Diante destes aproveitadores espertalhões, surpreende a falta de indignação dos cidadãos que trabalham, estudam e pagam impostos estrondosos. Há conformismo.
   A recorrência dos escândalos deixou os brasileiros atônitos. É preciso, que a indignação ressurja e se traduza em manifestações enfáticas por parte da sociedade. Só isso é capaz de forçar a Justiça e os políticos a tomarem medidas concretas para moralizar a administração pública. Lugar de ladrão é na cadeia.
   Pena, que no sábado, a mobilização não seja exatamente contra isso. Protestar pelo futebol, enquanto se sucedem escândalos governamentais, expõe a ingenuidade do povo brasileiro.

Reflexão

Ontem, as cidades de Lajeado e Cruzeiro do Sul ficaram sem água praticamente o dia inteiro. Houve um problema técnico na estação de coleta da água no Rio Taquari. Na página xx, pessoas contam o drama e os transtornos que viveram no dia em que faltou água durante 11 horas.
É pertinente refletirmos sobre a necessidade da preservação ambiental, especialmente dos nossos mananciais hídricos. Não vamos esperar para cuidar da natureza quando os problemas forem irreversíveis. Que o dia de ontem, sirva de exemplo.







Foto Rafael Delfino

Bebidas em colégios persistem

Alertamos pais e professores de que, em escola estadual da região, alunos consomem bebidas alcoólicas dentro das salas de aula. Não é a primeira vez.  A informação chegou por meio de colegas (alunos) que presenciam e reprimem os fatos.
Pelas proporções menores e iniciais que se apresentam, a redação do jornal A Hora do Vale decidiu, num primeiro momento, aguardar e monitorar o caso, que é de conhecimento dos professores. Acreditamos em soluções imediatas por parte do corpo docente. Contudo, se persistirem as infrações, o A Hora cumprirá sua função social e tornará o caso público, como fez em outros momentos.
A propósito, reportagens especiais recentes trouxeram flagrantes em duas instituições de ensino do Vale do Taquari. Nas ocasiões, foram mal interpretadas por alguns, ao expor um problema que a sociedade e, principalmente, os pais têm direito de saber. Mais que isso precisam agir.

Voto de confianças
Acreditamos na retidão dos professores da escola. Que façam valer as regras e imposições da coordenadoria estadual de educação, que proíbe consumo de álcool em ambiente escolar, seja no colégio ou em eventos por ele promovido.
Reconhecemos as dificuldades dos professores, reflexo da liberdade exacerbada que os adolescentes têm fora dela. Mas, é preciso impor limites a quem não tem o discernimento pleno. Reiteramos nossa confiança no magistério, mas este não pode se ocultar diante de fatos como estes.  Álcool não combina com escola. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Recepcionado por barro

   Moradores de Sério e Forquetinha, especialmente da comunidade de Arroio Alegre torcem para que a chuva se estenda pelo menos até segunda-feira. Mais do que isso, que o barro (foto ao lado) que atolou vários carros esta semana, permaneça na estrada.  O motivo é a vinda do governador Tarso Genro (PT) ao município de Sério para assinar o plano estadual de safra. As pessoas esperam sensibilidade do chefe de estado ao se deparar com o descaso que vivem. É caótico.
   A expectativa da comunidade se esvairá, se Genro decidir usar o helicóptero do governo para se deslocar a Sério. Aguardemos.
Foto Estevão Heisler

Além das multas, buracos

                                                                                Foto Rafael Delfino
    
O tópico “Indústria de Multas” publicado na semana passada repercutiu. Por e-mail, o leitor Sérgio Träsel, de Lajeado, condena a cobrança de multas de quem passar de 60km/h no trecho duplicado entre Lajeado e Estrela.
  Segue do post anterior o e-mail na íntegra.

   Agora, compartilhamos também a opinião do vereador Waldir Blau (PP) na última sessão de Lajeado. Além de criticar o limite de velocidade e as excessivas multas, “fuzilou” a Sulvias pela falta de manutenção do trajeto, que conferimos, está cheio de buracos e desníveis. No mínimo, revoltante para uma rodovia pedagiada e onde as multas somam montantes expressivos a cada mês.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

AgroInd mostra os caminhos

Mesmo que a expectativa de público não tenha se confirmado – razão inexpressiva para ofuscar o sucesso do evento – a segunda edição da AgroInd reafirmou o futuro da agricultura familiar. Vale a pena apostar no agronegócio!
Os eventos técnicos retrataram a realidade da região: potencial de produção e mercado existente, mas com carências inquietantes como: a falta de políticas públicas voltadas para o segmento, desqualificação dos produtores e dificuldades de sucessão no campo.
Francisco Turra, ex-ministro e profundo conhecedor da agricultura no país e no mundo, apresentou números otimistas. Chamou atenção para a oportunidade singular do Brasil, e por consequência do Vale do Taquari, em aproveitar a demanda crescente do consumo de alimentos no mundo.
Não é preciso ser especialista para saber que se a população mundial – hoje tem sete bilhões de pessoas – chegar a nove bilhões em 2045, o consumo de alimentos será muito maior. Alguém terá de produzir para encher todas essas barrigas. Sabe-se também, que a geografia e o clima permitem até três safras por ano. Aqui tudo dá. Por isso, a tendência é de que o Brasil seja o maior fornecedor de alimentos do mundo: 40% do total consumido no planeta.
Aposta certeira
Partindo destes dados estatísticos e projeções baseadas em pesquisas mundiais, é tranquilo afirmar que investir no agronegócio, especialmente na produção de alimentos é resultado garantido. Mas, sempre há um mas!
De nada adiantam feiras, palestras e projeções, se os discursos não se tornarem prática. Somos recorrentes ao cobrar programas de incentivo as agroindústrias, a qualificação do produtor e o fortalecimento da assistência técnica. É preciso substituir as políticas assistencialistas por projetos sustentáveis.  Só seremos competitivos e venderemos nossos produtos se tiverem selo de qualidade. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

E-mail do leitor

Recebi este comentário, via e-mail, de um leitor da minha coluna referente a matéria das Multas na BR-386, segue abaixo.


Prezado Colunista, boa tarde!

  Como cidadão razoavelmente consciente dos fatos e das cousas (assim mesmo) muitas vêzes estranhas que nos assolam,  eu não poderia furtar-me a tecer alguns comentários sobre tamanha iniquidade.

  As nossas "otoridades" assistem a tudo impávidas,  porque apesar do desconforto com algumas tímidas cobranças, a possível perda de alguns votos quem sabe, o fato concreto é que o tilintar do vil metal pingando nas burras municipais, estaduais e federais, soa mais alto, "rende" mais.

  Apesar das promessas de que o assunto está  sendo tratado - a passos de cágado obviamente -   sendo que,  até eu  já participei de audiência pública  na  Câmara de Vereadores de Lajeado, quando entre outras questões, este assunto veio à baila. O problema está  sendo analisado por muitos setores da esfera pública,  dentre uma infinidade de "otoridades",  senadores,  deputados, governador, secretários,  ministérios,  departamentos, prefeituras  etc., enfim,   a onipresente  "burrocracia", que a tudo e a todos inferniza neste país!   A canalha,  propositadamente,  faz questão de  não falar uns com os outros, mas todos juram de "pés juntos",   que esta é uma prioridade regional...somente da "boca prá fora"!!

 É tudo lorota,  enganação,  mentira!!

 Afora a sacanagem de que se reveste esta cilada contra os usuários da rodovia,  não deixa de ser uma ironia, tragicômico  que uma região predominantemente colonizada por alemães e italianos,  que por vêzes se consideram superiores a outras etnias,  tenham produzido  esta idéia de girico, ou permitido que ela se perpetrasse.  Nem os nossos patrícios portugueses, vítimas frequentes das nossas piadas, teriam tido o topete, a tenacidade  para produzirem  tamanha estultice,  digna de constar no  "Guinness Book".

  Aliás,  quem foi, ou foram os "pais"  deste "aleijão"??  Seria muito bom que toda a população soubesse,  porque primeiro deveriam ser postos liminarmente "a ferros", segundo processados através de uma ação pública  por atentarem  por razões espúrias contra  os cidadãos e, especialmente, os usuários da rodovia.   É preciso apontar  e marcar muito bem,  quem são estes quinta colunas.  A pergunta é pertinente porque, se e quando a situação for revertida,  certamente muitos "pais" surgirão para tirarem proveito do caso. É a famosa história do "bode na sala"!!

 A primeira vez - de tantas centenas de vezes -  que cruzei pela BR 386 sob a égide deste monstrengo,  pensei que estivesse tendo uma alucinação, ilusão de ótica, porque é difícil  para um ser com mais de 3 neurônios entender que na parte duplicada (entre Lajeado e Estrela)  o limite de velocidade seja de 60Km p/hora e,  tão logo a rodovia se estreita para uma pista, passa a velocidade a ser de 80Km p/hora...?!?

 Precisamos aprender de uma vez por todas que propor, ou permitir aos governantes de plantão aumentar a carga tributária (por si só criminosa, considerado o custo X benefício)  é dar "tiro" no nosso próprio pé.  Jamais deve-se cogitar, pensar, sonhar este tipo de coisa, sejam pelas razões que forem, porque,  depois que os governantes tomam o "gostinho"  pelo ganho fácil,  voltar atrás é quase impossível.

 Serão necessários quantos anos para que esta situação absurda seja revogada??

 Outro "papelão" é o da PRF, que  tem declarado costumeiramente  também não concordar com o que está aí, mas, por  força do regulamento, ou do "cachimbo que entorta a boca", continua com as suas  malfadadas operações, multando à rodo. Pensem um pouquinho, é ou não é uma "barbadinha", tomar um solzinho no inverno, escondido, sentado confortavelmente atrás da macega, tomando um chimarrão quem sabe, enquanto que o "chupa-cabra", digo Radar, vai fazendo o seu "serviço". No verão, sempre tem uma sombrinha amiga ao longo da rodovia que serve de abrigo, porque, afinal, ninguém é de "ferro" e a canícula não perdoa,  nem o Radar.  Será que o efetivo destacado para realizar estas operações, marcadamente  injustas, contra os usuários da rodovia, não teriam coisas mais importantes e úteis para fazerem na defesa da população.

 Assim sendo,  ouso afirmar:
 é legal -        SIM
 é ético -        NÃO
 é moral -       NÃO
 é educativo - NÃO
 é coercitivo - NÃO
 é punitivo -    SIM



 Diante deste quadro trágico que se apresenta, fica a questão, até quando Lajeado e Estrela ostentarão nacionalmente e, quiçá, internacionalmente, este monumento a burrice e a incompetência?!?

Viva o municipalismo!

Saudações/Sérgio A. Träsel

Indústria de multas

Há cerca de dois anos, a Polícia Rodoviária Federal intensifica a fiscalização na BR-386, no trecho urbano entre Lajeado e Estrela. Centenas de motoristas são flagrados em velocidade acima dos 60 quilômetros permitidos.
Para se ter uma ideia, na última terça-feira, entre as 14h e 18h, cerca de 600 foram multados pela PRF. A situação é recorrente.
Desde que a polícia controla por meio de radares móveis, entidades públicas e privadas da região pediram ao Dnit – responsável pela rodovia – o aumento do limite da velocidade máxima para 80 quilômetros. Tal solicitação teve o aval do próprio comando da PRF, que admite a necessidade para despachar o fluxo e evitar lentidões. Eles acontecem principalmente em horários de pico.
Enquanto a resposta do órgão federal não chega, a indústria da multa continua e para não ser surpreendido com uma correspondência desagradável em 30 dias, é imprescindível respeitar o limite.
A PRF cumpre seu papel. Mas, é difícil compreender o motivo que leva as autoridades a permitirem velocidade maior em trecho não duplicado – depois de Estrela, onde o limite é de 80km/h – do que neste específico, com boa sinalização e pista dupla.

Aproveitando a oportunidade

  Talvez, a pressa e a chuva impediram o governador do estado Tarso Genro, de enxergar a faixa instalada na saída do Parque do Imigrante, pedindo novo presídio para Lajeado.
Antes da sua chegada à abertura da AgroInd Familiar, Miguel Feldens, persistente na busca de solucionar a superlotação da penitenciária local, instalou a faixa (foto acima).

Mais direta
A prefeita Carmen Regina Cardoso abdicou das faixas e aproveitou seu discurso da solenidade de abertura para solicitar a duplicação da ponte sobre o arroio Saraquá, que liga Lajeado a Santa Clara do Sul. É provável que o governador não saiba onde fica o Arroio Saraquá, mas mesmo assim, pressionar as autoridades que determinam a aplicação do dinheiro estadual, sempre é valido para diminuir a morosidade que impede a realização de muitas obras. 

Novas hidrelétricas

O Vale do Taquari poderá ter quatro usinas hidrelétricas nos próximos anos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com base no plano da bacia Hidrográfica Taquari Antas, aprovou a construção de três usinas – Arroio do Meio, Roca Sales e Muçum. A produtividade de energia delas será de 180 megawats, o suficiente para atender boa parte dos municípios do Vale do Taquari.
A hidrelétrica a ser construída em Cruzeiro do Sul, aproveitando a estrutura da barragem eclusa, está nas mãos do governo federal. Aureo Scherer, articulador da empreitada, disse ontem que o anúncio de construção será oficializado este ano. O investimento será superior a R$ 100 milhões e produzirá 30 megawats de energia. 

O Vale está na vitrina nacional

Responsável por 82% do valor adicionado dos municípios do Vale do Taquari, o agronegócio desperta cada vez mais investidores. A AgroInd Familiar, iniciada ontem, serve de base é dá sustentação para quem pensa em apostar no setor.
O evento mostra o potencial produtivo da região e alerta para a necessidade de profissionalizar a atividade, a começar pela criação de políticas públicas adequadas. Elas precisam dar suporte técnico e encorajar quem pensa em permanecer no meio rural e de lá, obter renda e qualidade de vida. Mas só isso é insuficiente.
O êxodo rural, especialmente dos jovens, ameaça a sucessão nas propriedades, que carecem de abastecimento teórico. É passada a hora de substituir o assistencialismo enraizado nas administrações municipais por programas sustentáveis. A partir deles, é possível exigir qualidade produtiva e identificar comprometimento daqueles que encaram a propriedade rural com afinco.
A feira, que ocorre até domingo no Parque do Imigrante, em Lajeado, evidencia estas carências. Contudo, oferece alternativas.
A série de eventos técnicos serve de aprendizado para os responsáveis pelo agronegócio na região. Aos produtores, a oportunidade de conhecer alternativas e despertar para inovações. Aos gestores públicos, especialmente secretários municipais da Agricultura (em sua maioria sem conhecimento técnico para a função), aperfeiçoamento dos programas existentes e identificar as adaptações necessárias para melhorar o desempenho.
Portanto, a feira que coloca a região no cenário nacional, reforça o potencial produtivo do Vale. Quem compreender sua amplitude e importância obterá renda e sucesso.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Casa Improvisada

A principal e mais antiga praça da cidade de Lajeado serve de casa. Papelões e colchões velhos formam camas improvisadas debaixo do coreto (construção com teto sem parede, que antigamente era usada para concertos musicais). 

O local, que é um dos cartões postais da cidade, é comprometido pelo domínio de mendigos, que causam medo e constrangimento  em quem passa por lá. Sabe-se que a Secretaria da Assistência Social da cidade presta atendimento e destina os moradores de rua a lugares adequados, por exemplo, o abrigo São Chico. Para serem aceitos, receberem cama e comida, precisam se adequar às normas da casa. Isso inclui largar a bebida, por exemplo.
Por este motivo, alguns preferem encarar o frio intenso desta semana deitados ao ar livre. 

Festa inusitada

Amanhã, terá festa no bairro Moinhos, de Lajeado. O morador da rua Carlos Sphor Filho, Walter Gomes da Silva, reunirá vizinhos, vereadores e imprensa para comemorar o primeiro ano da calçada quebrada em frente à sua casa. Ao meio-dia será servido pão com salsichão. Segundo ele, foi o jeito que encontrou para tentar chamar a atenção do poder público sobre o problema. Essa é nova!

Leitor participa

Leitor da minha coluna no Jornal A Hora, do qual respeitamos o pedido de sigilo do nome, está indignado com a situação envolvendo os índios e a BR-386. Observa que ao longo da rodovia, muitos moradores (não índios) foram obrigados a aceitar as imposições do governo e ceder seus terrenos para fazer a obra. Foram indenizados, justamente.  “Não entendo por que não aplicam as leis para todos. Os colonos que perderam suas terras não tinham opção. Por que com os índios é diferente?”

Desvio de R$ 30 milhões

O episódio deflagrado ontem pela Polícia Civil do estado mancha ainda mais o prestígio do poder público. O desvio de R$ 30 milhões em oito prefeituras expõe uma prática que vira rotina para o povo brasileiro: má administração do dinheiro do povo.
São investigadas as prefeituras de Alvorada, Canela, Tramandaí, Parobé, São Sebastião do Caí, Osório, Viamão e Cachoeirinha. Em algumas das cidades, temos também o envolvimento de familiares de servidores públicos em esquemas fraudulentos.
Os principais alvos da investigação são empresas de publicidade e propaganda que financiariam campanhas eleitorais em troca de favorecimento em licitações.
Diante de tais safadezas de administradores, revoltamo-nos ao escutar desculpas de que não há dinheiro para investir em saneamento básico, saúde, educação, segurança. Tamanha quantia de dinheiro (R$ 30 milhões) distribuído entre aproveitadores poderia ser aplicada em projetos sociais, construção de casas ou em tantos outros setores carentes.
Um pequeno alento, é de que a Justiça, de forma recorrente, consegue desmascarar estas roubalheiras, permitindo que a população tenha cada vez mais um olhar crítico sobre as atuações públicas e a oportunidade de conhecer efetivamente o caráter das pessoas.
Que o exemplo negativo destes oito municípios despertem as administrações locais para não infringirem no mesmo erro, para que esse crédito não se transforme em utopia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Imagem da semana


A pequena poça de água congelada, em São Victor, em Forquetinha, foi o suficiente para o colega Giovane Weber retratar o frio que toma conta do estado. Água virou gelo. Nos campos, a paisagem coberta de geada, se transforma em cenários que a cidade não proporciona. O frio é de arrepiar. 

Buraco fechado

O buraco que se formou no recém inaugurado asfalto, entre Marques de Souza e Travesseiro, foi tampado, conforme prometido pela empresa Giovanela. Torcemos para que tenha sido uma exceção, e que o trajeto não se transforme num amontoado de crateras sem solução definitiva. Exemplos na região não faltam.