As obras de duplicação da BR-386, entre Estrela e Tabaí, começaram em novembro de 2010. Desde o início, anuncia-se acerto com a tribo indígena que vive às margens da rodovia, que continua emperrando os trabalhos num trecho de oito quilômetros. Esta semana, Nilto Scapin, um dos diretores da empresa responsável pelas obras, reforçou que, caso não ocorra acerto entre o Dnit e os índios, a duplicação não estará concluída em dois anos, conforme a expectativa inicial. Não menos desolador do que atrasar o término, é saber que a cada ano as metas de execução não são atingidas, o valor direcionado para a obra retorna aos cofres da união. Precisa-se fazer esforço dobrado para conseguir liberação dos recursos ao final.
Para citarmos um exemplo, lembremo-nos do “bafafá” feito ano passado em relação ao novo presídio de Lajeado. Em função do desacerto entre o estado e os índios, a obra (que tinha local, tamanho e custo) ficou apenas na conversa. Aliás, até agora não se sabe como ficou tal situação. A única certeza é que os apenados seguem amontoados nas celas.
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