Foto: Marcelo Gouvêa |
Lajeado comemorou 122 anos no último sábado. A Hora publicou o caderno Pensar Lajeado, que entre outras abordagens, abriu espaço para manifestações e questionamentos a 50 lajedenses. Aos elogios e congratulações dos leitores pela publicação: obrigado! O que faz o colunista retomar o aniversário, ofuscado pela tragédia – ainda mais histórica – ocorrida em Santa Maria, é o estado em que se encontra o local onde pisaram os primeiros imigrantes que constituíram a cidade. A ciclovia à beira do rio e a calçada, que teria sido construída por escravos no século XIV, estão tomados pelo capim. Caminhar pelos locais é deplorável. Triste e inseguro. As escadarias que dão acesso ao Rio Taquari, em desuso e abandono. O que poderia e deveria ser explorado para trabalhos escolares, ou no mínimo preservado, é refúgio de usuários de drogas, que se escondem em meio a capoeira. Trilhos para pessoas se parecem com ratoeiras. Há poucos metros, uma creche. Um alento surge a partir do Comitê Gestor, formado por moradores do centro da cidade, que trabalham para reconstituir a parte antiga da cidade. Pela omissão de sucessivas administrações municipais, que ignoram a história e a cultura, percebe-se que além da falta de um planejamento ordenado, Lajeado não sabe valorizar suas riquezas.
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